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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2018

MEU CORAÇÃO PELO VENTO A VERBO AMAR

Foto © Ró Mar MEU CORAÇÃO PELO VENTO A VERBO AMAR Gosto do suave fresco das manhãs e seu brio Dos passarinhos a cantar e seus ninhos, Do verde-níveo das águas que fluem o rio, Das gentes simples e com muitos sonhos; Gosto de tudo que é ou faz por ser natureza, Da vida e toda a genuína beleza, Dos cheiros e da terra que também é minha, Dos sentidos apurados, sorte minha! Gosto de um beijo ou abraço pelo azul luar, Sentir a pureza perpetuando amizades e amar, Sem preconceitos, qualquer e todo o universo. Gosto de escrever em jeito de verso, Sentir a alma fluir e poder partilhar Meu coração pelo vento a verbo amar. © Ró Mar http://ro-mar-poesia.blogspot.pt/

O TEMPO TEM PERENE SABOR A OURO-LUME

Foto © Ró Mar g O TEMPO TEM PERENE SABOR A OURO-LUME O campo move-se em torno da abóbada firme, O sol espelha-se à face de um vento de trigais, A vida trepa pelo solo em flor de um perfume Silvestre e afirma-se pelos madrigais… Que contemplam a essência natureza E espelham-se à luz de outras tais poesias… A vida sente-se ao coração e eleva sua beleza Pelas almas que escutam boas energias. O tempo não poderia ser melhor, A vida espelha-se à estrela maior, O universo cresce em toda a natureza. O campo move-se em torno da abóbada firme, O céu espelha-se à terra de tamanha realeza, O tempo tem perene sabor a ouro-lume. © RÓ MAR http://ro-mar-poesia.blogspot.pt/

LISBOA, MENINA DO TEJO

Foto © Ró Mar LISBOA, MENINA DO TEJO [Santos populares] Lisboa, menina do Tejo e de mil olhares Enfeita-se pelos santos populares De cores principais, alegria e mocidade, Que realçam a beleza de uma grande cidade. Lisboa, verdes são seus olhos de íris azul Que brilham os arraiais de norte a sul De Portugal, convida outras gentes De todas as idades a serem sorridentes. Lisboa, embora menina, é a capital De todos, a que amamos pela alma e coração. Que bem desfila o Junho, em saia rodada, o verão Apadrinhada pelo António Santo graal! Lisboa, varina que leva pelos ares O balão de São João que é Porto, outros mares, E não há martelinho que lhe dê volta à cabeça, Nem ao lendário Douro se confessa! Lisboa, menina do Tejo e de mil desejos, Passeia sonhos de luz pelas calçadas portuguesas A todos os que vêm por bem às suas mesas, Há vinho, pão e sardinha pelos festejos. Lisboa, verdes são seus olhos de abraços coloridos, Que cheir